Green FinTech que desenvolveu a plataforma de IA AGLIBS, sendo a mesma tecnologia utilizada pela NASA em seus robôs para explorar os solos do Planeta Marte. Esta solução auxilia os agricultores a resolver grandes problemas do Planeta Terra como mitigação das mudanças climáticas e segurança alimentar, trazendo como geração de valor o aumento da produtividade e sustentabilidade agrícola, com monetização de carbono e agregação de valor nas commodities.

Coordena a Rede Space Faming Brazil, rede de pesquisa brasileira empenhada no desenvolvimento de sistemas de produção adaptáveis ao espaço, buscando soluções para desafios complexos que cientistas e engenheiros precisam enfrentar para garantir a produção de alimentos em condições de elevada radiação, baixa gravidade e ausência de solo. Sementes já foram enviadas para o espaço em vôos suborbitais e orbitais. Havia sementes da Rede Space Farming no vôo suborbitalda Kate Perry.

é coordenador da Rede de Nanotecnologia para o Agronegócio (Rede AgroNano), do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) e coordenador do Portfolio de Projetos em Nanotecnologia da Embrapa. Atua em pesquisas nas áreas de síntese de nanomateriais, estudos de crescimento de cristais em colóides de nanopartículas, atividade catalítica de nanopartículas e sistemas nanoestruturados de liberação lenta e controlada de insumos agrícolas. É orientador regular do Programa de Pós Graduação em Quimica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e orientador externo do Programa de Pós Graduação em Química da Universidade de São Paulo (IQSC-USP). Já foi cientista visitante do Forschungszentrum Jülich, na Alemanha, e do National Institute of Nanoscience and Technology, na China. Já foi listado, mais de uma vez, na lista dos pesquisadores mais citados em pesquisas científicas no mundo. Acaba de entrar na lista novamente em 2025.

Agrônoma, doutora e pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unesp de Presidente Prudente, Ana Terra Reis está desde junho de 2024 à frente da Secretaria de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Em sua trajetória, tem experiência com extensão rural, trabalhando na elaboração de projetos e na aplicação de políticas públicas em áreas de reforma agrária há quase 20 anos, atuando principalmente com as temáticas ligadas às políticas públicas para agricultura familiar, movimentos sociais e às relações de trabalho. No evento, abordará a Soberania Alimentar enfocando desde a produção de alimentos saudáveis até a chegada do alimento à mesa da população, com foco na produção da agricultura camponesa, familiar, quilombola e indígena.

O painel apresentará a iniciativa Corredor do Agro, uma articulação liderada pelo Sebrae for Startups em parceria com instituições de pesquisa, parques tecnológicos e hubs de inovação das principais regiões agro do Estado de São Paulo.
O objetivo é fortalecer a integração entre os ecossistemas de Campinas, Piracicaba, São Carlos, Ribeirão Preto e São José dos Campos, impulsionando o desenvolvimento de AgTechs, ampliando oportunidades de negócios, inovação aberta e transferência tecnológica.

Durante o painel, serão compartilhadas experiências e boas práticas de cada polo, destacando como a colaboração entre universidades, empresas, startups e instituições de fomento tem acelerado o avanço da inovação no agronegócio paulista.

Desenvolvido na Fazenda Escola Lagoa do Sino – vinculada ao Campus Lagoa do Sino da UFSCar, sediado no Sudoeste Paulista –, o projeto Transição Tropical tem a meta de, em período de cinco anos, fazer a transição da produção de grãos da Fazenda para um modelo agrícola regenerativo e orgânico. Para tanto, o modelo de governança inclui também o Instituto Folio e o MST, junto a um número crescente de outros apoiadores (produtores, outras instituições de pesquisa e empresas de bioinsumos), com financiamento do Governo Federal, institutos Ibirapitanga e Itaúsa e emenda parlamentar do deputado Guilherme Boulos.

O projeto acaba de receber reconhecimento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO-ONU) como iniciativa dotada de excelência técnica em produção agrícola sustentável e transformação tecnológica para avanço da segurança alimentar. No evento, integrantes do projeto apresentam como ele está estruturado e quais são as metas, as ações implementadas, bem como comentam sua relação com os principais potenciais e, também, obstáculos e desafios à agricultura regenerativa e orgânica.

A Rede Nacional de Bioinsumos, recém-criada, é voltada à pesquisa, à inovação e à transferência de tecnologia em bioinsumos para a agricultura familiar. Bioinsumos são produtos, processos ou tecnologias de origem natural (vegetal, animal ou microbiana), alternativos a agrotóxicos, por exemplo. As palestrantes, pesquisadoras e integrantes da Rede apresentam os projetos que coordenam, envolvendo a eficiência de microrganismos; protocolos de produção; capacitação em técnicas de controle de qualidade; e desenvolvimento de novos produtos a partir da biodiversidade brasileira, dentre outras frentes. Além disso, comentam, de modo abrangente, como a disseminação do uso de insumos biológicos no território brasileiro é especialmente relevante diante dos desafios ambientais atuais, uma vez que estão relacionados a práticas agrícolas mais sustentáveis e, assim, à produção de alimentos saudáveis e livres de resíduos químicos.

Pós-Doutora na Universidade de Cranfield, UK, na área de Ecologia de Paisagem. Foi coordenadora da Rede Pecuária do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) e de projetos relacionados à sistemas de produção animal sustentável e conservação de Recursos Genéticos. Atualmente coordena projetos relacionados com Conservação de Recursos Genéticos Animais e Forrageiros, especialmente em sistemas silvipastoris multifuncionais, com foco nos serviços ambientais e colabora com o projeto “Fazenda Pantaneira Sustentável”. No ano de 2009 e 2021, recebeu o prêmio de melhor curadora da Rede Animal da Embrapa. Em 2013 recebeu o diploma de honra ao mérito da Assembleia Legislativa do Estado de MS por sua contribuição à pesquisa nacional durante as comemorações dos 40 anos da Embrapa e também no mesmo ano o prêmio Top MS Cavaleiro 2013, modalidade pesquisa.

Uma das maiores produtoras de ovos e grãos orgânicos do país começou com uma startup e o sonho de mostrar que a produção de proteínas pode ser cada vez mais sustentável. A Empresa desenvolveu uma cadeia produtiva para assegurar um fornecimento de grãos orgânicos a partir de diferentes produtores do interior paulista. Esse esforço foi reconhecido por instituições como o MIT e o Rabobank. em 2023, tinham 20 mil aves para produção de ovos. Em 2025, já têm 300 mil, com meta de atingir 2 milhões de aves para atender o mercado doméstico como um todo. Em 2024, a empresa captou R$ 50 milhões via equity para expansão e conta com 60 investidores.

Atua em pesquisas focadas em filmes e revestimentos produzidos a partir de compostos renováveis e biodegradáveis (preferencialmente oriundos de coprodutos de alimentos, dentro do conceito de biorrefinaria). Esses materiais podem ter diferentes aplicações, mas a pesquisadora tem focado naquelas relacionadas ao aumento da estabilidade de alimentos, como por exemplo, embalagens ativas, filmes e revestimentos comestíveis. Ela tem trabalhado ainda com aplicações de celulose bacteriana em alimentos. Já foi listada, mais de uma vez, na lista dos pesquisadores mais citados em pesquisas científicas no mundo. Acaba de entrar na lista novamente em 2025.